quarta-feira, 6 de julho de 2011

DOR NO OMBRO


Às vezes, a gente sente o peso do mundo em nossas costas, não é verdade? O primeiro sintoma físico é, certamente, aquela dor no ombro que parece não passar nunca. Porém, muito mais do que um simples cansaço, esta dor é consequente de uma doença conhecida como bursite, cujo nome científico é Síndrome do Impacto.

Para quem não sabe, a Síndrome do Impacto ocorre quando há o choque de dois ossos do ombro, comprimindo alguns tendões desta articulação ao movimento de levantar o braço. O resultado deste movimento, então, é uma inflamação que envolve tanto a bursa como os tendões do ombro, levando-o à tendinite.

“Esses tendões são conhecidos como ‘manguito dos rotadores’. São estruturas nobres que, devido a este impacto, podem, com frequência, evoluir para uma ruptura e perda de função, além, é claro, da dor”, explica o médico Leandro Gomide, especialista em ombro, do Hospital Orthomed Center de Uberlândia, Minas Gerais.

Qualquer pessoa pode ter esta doença, sendo que ela é mais comum entre pacientes jovens e idosos. Os jovens são, em sua maioria, esportistas (nadadores, jogadores de vôlei ou arremessadores), já os idosos podem apresentar o problema em decorrência de uma atividade que foge de sua rotina e que exige algum tipo de esforço físico. O diagnóstico é feito por exame clínico especializado, associado a radiografias. Se há suspeita de ruptura do tendão, é solicitada uma ultra-sonografia ou ressonância magnética.

“No começo, o tratamento é feito com medidas simples como o repouso relativo, gelo e medicação. Nos pacientes entre 25 e 50 anos há dor recorrente com a atividade, principalmente com o uso do braço acima da cabeça”, explica o especialista.

Tratamento com fisioterapia

Este tratamento é fundamental. “É necessário ressaltar que ela não deve se limitar a aparelhos (ultra-som, ondas curtas), sendo de suma importância os exercícios de alongamento e fortalecimento muscular específico”, explica o fisioterapeuta do Hospital Orthomed Center, João Novato Araújo.

Acima de 50 anos, a Síndrome pode estar associada à ruptura dos tendões, quadro mais grave. Mesmo nesta situação, a reabilitação pode ser tratada, mas dependerá da gravidade da lesão, idade do paciente e grau de disfunção da dor.


Fonte: http://suadieta.uol.com.br/Materias.mvc/Ver/1093





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