Renato Gaúcho, mais um dos quarentões
Essa é uma simples homenagem a esse ícone do futebol. Mesmo você torcendo para o time adversário, na suas rodas de bate-papo referente a paixão do brasileiro, o futebol, com certeza falaram de RENATO PORTALUPPI.
Parabéns Renato Gaúcho de todos os gaúchos. Sucesso e realizações, é o que deseja a Escola Desportiva Grêmio Ball (FutSal, Rio Grande-RS).
Agora apresentamos um pequeno histórico de Renato Portaluppi
Informações pessoais
Nome completo Renato
Portaluppi
Data de nasc. 9 de setembro de 1962 (49 anos)
Altura 1,84 m Peso 80 kg
Apelido Renato Gaúcho
Como jogador
Renato começou a sua carreira no Esportivo, da cidade de Bento Gonçalves, onde morou
durante toda sua infância e juventude. Mais tarde, foi contratado pelo Grêmio, clube que o projetou para
o Brasil e para o mundo, após as conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes, em 1983. Desde
essa época, seu melhor amigo já era o L. Gomba. E foi pelo resto da vida.
Na decisão do Mundial Interclubes, em Tóquio, Renato
fez os dois gols da vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Hamburgo,
da Alemanha.[2]
Por esse motivo, o atacante foi escolhido o melhor jogador da final, recebendo
como prêmio um carro Toyota.
Depois do Mundial, Renato levou o Grêmio ao bicampeonato gaúcho em 1985 e 1986, sendo considerado o
maior héroi da história do Grêmio por ter feito os 2 gols na
final em Tóquio
contra o Hamburgo da Alemanha. Após uma boa campanha nas Eliminatórias, foi
convocado para a Copa do Mundo de 1986, mas durante os
preparativos para a competição foi cortado por indisciplina pelo técnico Telê
Santana e acabou de fora do grupo que viajou até o México.[2]
Em 1987, Renato acertou sua ida para o Flamengo, onde veio a formar uma grande
dupla de ataque com Bebeto. Renato ganhou a simpatia da torcida
rubro-negra após marcar contra o Atlético Mineiro, no Mineirão,
o gol que garantiu de vez o Flamengo na final do Campeonato Brasileiro de 1987.
Naquela ocasião, Renato foi eleito o melhor jogador do campeonato, recebendo a
Bola de Ouro da Revista Placar.
Trocou o Rio
de Janeiro pela Itália em meados de 1988, onde foi jogar pela Roma. Porém,
retornou ao rubro-negro já no ano seguinte. Desta vez, atuando ao lado de Bobô e Gaúcho, Renato sagrou-se campeão da Copa do Brasil de 1990.
Também em 1990, foi convocado
para ir a Copa do Mundo da Itália. No entanto, na
Seleção de Lazaroni, Renato foi somente o reserva de Careca e Müller. Entrou na partida contra a Argentina, nas oitavas-de-final, mas
não conseguiu reverter o placar adverso de um a zero que acabou resultando na
eliminação do Brasil.
Em 1991, deixou o Flamengo novamente, quando
assinou sua transferência para o Botafogo.
Integrou a boa equipe alvi-negra, que chegou como franca favorita às finais do Campeonato Brasileiro de 1992. O
adversário do Botafogo naquela final foi o Flamengo, com craques como Júnior,
Djalminha, Marcelinho, Zinho, etc. haja vista que este último tinha em seu
elenco nomes como Márcio Santos, Carlos Alberto Santos, Carlos Alberto Dias e Valdeir, além, é claro, do próprio Renato.
O Flamengo goleou o Botafogo por três a zero na
primeira partida. No dia seguinte àquela partida, Renato compareceu ao
churrasco comemorativo do Flamengo, na casa do amigo Gaúcho. O incidente repercutiu, amplamente, nos
jornais e televisão do Rio, gerando um imenso desconforto na sede do Botafogo.
Então, o que poderia ter sido encarado apenas como um momento de lazer do
jogador, virou motivo para o sumário afastamento de Renato do grupo. Sem o seu
principal jogador em campo e, em desvantagem de três gols, o Botafogo conseguiu
apenas um empate com o Flamengo na partida de volta, perdendo para o rival, um
título que era dado como certo.
Depois de sua conturbada saída do Botafogo,
Renato foi para o Cruzeiro, onde ajudou o time mineiro nas
conquistas do Campeonato Mineiro e da Supercopa Libertadores, ambos em 1992.
Então, após passagens discretas por Flamengo e Atlético-MG,
Renato chegou ao Fluminense em 1995. No Campeonato Carioca desse ano,
Fluminense
e Flamengo chegaram à última rodada do
octogonal final como os únicos com chance de conquista do título. Apesar de
terminar o primeiro tempo em vantagem, o tricolor teve jogadores expulsos, o
que permitiu a reação e o empate rubro-negro em 2 a 2, resultado que daria o
título ao clube da Gávea. Mas faltando quatro minutos para o
final da partida, Aílton fez boa jogada e bateu para o gol. A bola escorou na
barriga de Renato e tomou a direção do gol. Com o resultado de 3 a 2, o título
ficou com o Fluminense e a jogada, conhecida como o gol de
barriga.
Mais tarde naquele ano, Renato colaborou para a
chegada do Fluminense até as semifinais do Campeonato Brasileiro de 1995. Porém,
em 1996, o Fluminense
fez péssima campanha no Campeonato Brasileiro. Nas
últimas rodadas, quando o time lutava contra o rebaixamento, Renato tentou
transmitir confiança à torcida declarando publicamente que desfilaria nu caso o
Fluminense
jogasse na Segunda
Divisão no ano seguinte. Mas as palavras do craque não foram suficientes e,
por fim, o Fluminense terminou o campeonato na penúltima
posição. Renato não cumpriu a promessa; anos depois, bem-humoradamente, frisou
que, de fato, o Fluminense não jogou na Série B em 1997, pois houve virada de
mesa.[3]
Em 1997, Renato voltou a jogar novamente no Flamengo. Em 1999, o Bangu o contratou, na esperança de manter uma
curiosa escrita: de ter sido campeão estadual em anos múltiplos de 33 (havia sido em 1933 e 1966).[4]
Todavia, o alvirrubro ficou em penúltimo, e Renato decidiu aposentar-se ali
mesmo.
Como treinador
A primeira experiência de Renato como treinador
aconteceu em 1996, quando ainda era jogador do Fluminense.
Na luta contra o rebaixamento, o tricolor carioca, por duas vezes, chegou a
usar Renato como treinador interino.
Mais tarde, após sua retirada dos gramados, Renato
iniciou a carreira de treinador no Madureira, time da cidade do Rio
de Janeiro. Ficou neste clube por dois anos, mas não conseguiu se firmar na
nova função.
Em setembro de 2002, Renato teve outra
oportunidade como técnico, quando voltou a exercer o comando da equipe do Fluminense.
Deixou o cargo quase um ano depois, em julho de 2003. Porém, poucos meses
depois, entre outubro e dezembro daquele ano, teve nova passagem pelo clube
carioca. Depois de sua saída do Fluminense,
Renato ficou desempregado durante o ano de 2004.
Em 2005, o Vasco
da Gama, clube que Renato nunca chegara a vestir a camisa como jogador,
contratou-o como técnico. No Vasco, Renato conseguiu, definitivamente,
solidificar sua carreira como treinador. Conseguiu levar sua equipe ao
vice-campeonato da Copa do Brasil de 2006 e ao 6º lugar do Campeonato Brasileiro de 2006, sendo
eleito o segundo melhor técnico do Brasil, pela votação da CBF. Contudo, depois de
não conseguir levar o Vasco
da Gama às finais do Campeonato Carioca de 2007,
foi demitido do clube e acabou regressando ao Fluminense.
Na nova passagem pelo tricolor carioca, chegou
novamente às finais da Copa do Brasil. Após o empate no primeiro jogo por 1
a 1, realizado no Maracanã, o Fluminense
foi até Santa Catarina e derrotou o Figueirense
por 1 a 0. Com isso, a Copa do Brasil de 2007 tornou-se o primeiro
título na carreira de Renato como treinador. Com a conquista da Copa
do Brasil, o Fluminense garantiu uma vaga para a Copa
Libertadores, a primeira oportunidade de Renato disputar esta competição
como treinador. Na atual campanha da Copa Santander Libertadores da América,
o Fluminense conseguiu uma classificação contra o Sâo
Paulo de Muricy Ramalho, vencendo por 3 a 1 a equipe paulista
e levando o Fluminense a uma inédita semifinal da Taça Libertadores, com um gol do
atacante Washington nos acréscimos do segundo tempo, de cabeça, jogada treinada
à exaustão pela equipe.
Na quarta fase da mais importante competição
continental, o Fluminense disputou as semifinais contra o Boca Juniors, da Argentina, com
quem empatou por 2 a 2 na primeira partida disputada em Buenos
Aires, e venceu por 3 a 1 no jogo de volta no Maracanã,
classificando o tricolor, para a inédita final e escrevendo seu nome na
história do clube. Na final foi derrotado pela LDU do Equador, no
primeiro jogo, em Quito, por 4 x 2. Para o jogo de volta, Renato deu
declarações provocativas, convocando o torcedor tricolor ao Maracanã e
dizendo que com a vitória seu time iria "brincar no Brasileiro". De fato o
Fluminense reagiu e chegou ao empate (no placar agregado) por 5 x 5, porém
perdeu o título nos pênaltis graças às defesas do goleiro equatoriano José Francisco Cevallos e desapontou sua
torcida num Maracanã lotado.
Após a derrota do Fluminense para o Ipatinga em Minas
Gerais, ambos nas últimas posições do campeonato brasileiro, foi
demitido na chegada da delegação ao Rio de Janeiro, ainda no aeroporto Santos Dumont na madrugada de 11 de
agosto de 2008.[5]
Em setembro do mesmo ano, acertou o seu retorno ao Vasco. Sua campanha não foi boa e o
Vasco acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Em 20 de julho
de 2009, Renato foi
contratado como novo treinador do Fluminense.[6][7]
Porém, no dia 1 de setembro de 2009, foi demitido do Fluminense. Para seu lugar foi contratado Cuca,
ex-técnico do Flamengo.[8][9]
No dia 13 de
dezembro, foi anunciado como novo treinador do Bahia para a temporada de 2010. Por lá, estava
fazendo uma ótima campanha para a série B do Campeonato Brasileiro deste ano.
Em 10 de agosto de 2010, o Grêmio, clube onde foi revelado
profissionalmente, contratou-o para suceder Silas, demitido dois dias antes por
uma má campanha no Brasileirão. Segundo seu empresário, a diretoria e os
jogadores do Bahia ficaram chateados e tristes com a saída, mas agradeceram
muito sua participação e se conformaram.[10]
Logo que entrou, mudou o esquema tático da equipe, ajudando-a a dar um
"salto" da zona de rebaixamento para o quarto lugar na classificação
final (que com a ajuda do Goiás, derrotado na final da Copa Sul-Americana, garantiu uma vaga para a
repescagem da Taça Libertadores de 2011) com a melhor campanha
no returno da competição. Consequentemente, foi um dos indicados ao prêmio de
melhor técnico. Em 30 de junho do mesmo ano, pede demissão do Grêmio, após uma série de maus
resultados da equipe no Campeonato Brasileiro[11].
No entanto, a torcida gremista demonstrou apoio a Renato Gaúcho, determinando,
dentre outras metas, a saída da atual diretoria do clube portoalegrense.
No dia 04 de julho
de 2011 foi
contratado pelo Atlético Paranaense[12].
No dia 1º de Setembro, Renato deixou o comando técnico do Atlético-PR
por questões familiares , somada a derrota em plena Arena da Baixada por 1 x0
para o Atletico MG
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